O debate realizado em São Paulo para a eleição municipal de 2024, transmitido pela RedeTV! e UOL, foi marcado por intensas discussões e ataques pessoais entre os candidatos, desviando o foco das propostas políticas. O confronto incluiu acusações envolvendo até membros das famílias dos concorrentes, como no caso de Pablo Marçal, que mencionou ter sido alvo de uma “tentativa de homicídio” e pediu desculpas a Tabata Amaral por ataques envolvendo seu pai. As tensões também aumentaram quando Marina Helena e Tabata trocaram farpas, com a primeira acusando a deputada de usar jatinhos para fins pessoais. As discussões acabaram por eclipsar as pautas mais relevantes para a população.
Esse cenário é preocupante, pois, ao invés de discutir questões essenciais como mobilidade urbana, assistência social e segurança pública, os debates se transformam em um espetáculo de insultos e desrespeito. Esse tipo de conduta pode confundir o eleitor, desviando o foco do que realmente importa: as propostas que vão definir o futuro da cidade e melhorar a vida da população.
Quando os debates políticos se resumem a brigas e jogos sujos, quem perde é o eleitor. As atitudes agressivas e a falta de civilidade afastam a oportunidade de uma escolha informada e ponderada. Esse comportamento não apenas mancha a imagem dos candidatos, mas também prejudica o processo democrático, tornando mais difícil para os cidadãos entenderem quem está realmente preparado para lidar com os desafios que a cidade enfrenta.
É essencial que os eleitores reflitam sobre as atitudes dos candidatos durante esses debates e considerem o impacto que essas atitudes podem ter na administração futura. Afinal, são esses candidatos que poderão estar à frente da cidade, tomando decisões que afetam diretamente o dia a dia de milhões de pessoas