10/07/2024 às 08h24min - Atualizada em 10/07/2024 às 08h24min

Câmara rejeita mudanças do Senado no novo Ensino Médio

Agência Brasil
AB

A Câmara dos Deputados aprovou novas mudanças na reforma do ensino médio, que agora segue para sanção presidencial. O texto, proposto pelo deputado Mendonça Filho (União-PE), mantém o aumento da carga horária da formação geral básica de 1,8 mil para 2,4 mil horas ao longo dos três anos do ensino médio para os alunos que não optarem pelo ensino técnico, mantendo a carga horária total de 3 mil horas.

Para cumprir as 3 mil horas, os alunos deverão escolher uma área de aprofundamento entre linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ou ciências humanas e sociais aplicadas, totalizando 600 horas adicionais.

A Câmara rejeitou as alterações feitas pelo Senado, incluindo a proposta que limitava a 30% a carga horária dos itinerários formativos, mantendo a flexibilidade para que esses itinerários possam ocupar mais de 30% da grade curricular.

Outra mudança rejeitada foi a inclusão do espanhol como idioma obrigatório, citada por Mendonça Filho como uma imposição de despesa contínua para os estados. Ele argumentou que a adoção do espanhol deve ser opcional para cada rede estadual. O deputado Felipe Carreras (PSB-PE) tentou retomar a obrigatoriedade do espanhol, defendendo que a opção pelo idioma deve ser oferecida, dado que 70% dos estudantes que fazem o Enem escolhem o espanhol.


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