Carolina Arruda, uma jovem de 27 anos de Bambuí, no Centro-Oeste de Minas, vive com uma dor crônica desde os 16 anos. Diagnosticada com Neuralgia do Trigêmeo, uma condição que causa dores intensas e constantes na face, Carolina, estudante de medicina veterinária, compartilha sua luta com um sofrimento que poucos podem imaginar.
Mesmo utilizando mais de 10 medicamentos, incluindo morfina e canabidiol, Carolina não encontrou um tratamento eficaz. Ela considera a eutanásia ou o suicídio assistido como possíveis soluções para sua condição. Atualmente, ela busca arrecadar fundos para viajar à Suíça, onde esses procedimentos são legalizados, já que no Brasil a eutanásia é proibida.
A jovem descreve a dor intensa como choques elétricos, que podem ser desencadeados por atividades simples como falar, comer ou até mesmo uma leve brisa no rosto. Após quatro cirurgias e consultas com mais de 50 médicos diferentes, Carolina pede empatia e compreensão das pessoas que a criticam por considerar a eutanásia fora do país.