A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), disponível em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal desde janeiro deste ano, substitui o Registro Geral (RG) ao unificar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Essa mudança visa "melhorar os cadastros administrativos, fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e mitigar fraudes no Brasil", segundo o governo.
Embora o RG tradicional, com impressão do polegar, permaneça válido até 2032, o governo federal está acelerando a produção da nova identidade digital.
A CIN inclui um QR Code, que permite verificar se o documento foi roubado ou extraviado. O CPF será o único número necessário para identificação do cidadão, eliminando a necessidade do RG. A unificação dos registros reduz a possibilidade de fraudes, já que anteriormente uma pessoa poderia ter diferentes números de RG em cada estado, além do CPF. Com a CIN, cada cidadão terá apenas um número de identificação.
O QR Code na nova carteira permite confirmar a autenticidade do documento e detectar se ele foi furtado ou extraviado, utilizando qualquer smartphone. Além disso, a CIN conta com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes.
Com a implementação da CIN, o Brasil avança no combate às fraudes e na modernização dos documentos de identificação, oferecendo uma ferramenta mais segura e prática para os cidadãos.