Dois empresários dos Estados Unidos estão se preparando para uma nova expedição aos destroços do Titanic. O investidor imobiliário Larry Connor e Patrick Lahey, cofundador da Triton Submarines, planejam mergulhar mais de 3.700 metros até o local do naufrágio em um submersível projetado para duas pessoas. Diferente da embarcação da OceanGate, que podia transportar até cinco pessoas, a viagem ainda não tem data definida para acontecer.
Lahey desenvolveu o Triton 4000/2 Abyssal Explorer, um submarino avaliado em US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões), que teoricamente poderia realizar múltiplas viagens ao Titanic. Durante o mergulho, o design inovador das "asas de gaivota" do submersível oferece uma versatilidade operacional incomparável. Com as asas recolhidas, o submarino assume uma forma aerodinâmica para subida e descida, e é capaz de manobrar em espaços extremamente apertados. A posição estratégica das luzes e câmeras é ideal para trabalhos macro, observações científicas ou filmagens de proximidade.
Lahey foi um dos críticos da OceanGate, acusando a empresa de adotar padrões de segurança duvidosos e chamando sua abordagem de "predatória".
Relembrando o Caso OceanGate
Em junho, o desaparecimento de um submersível durante uma expedição aos destroços do Titanic intrigou o mundo por seis dias. A Guarda Costeira americana encontrou detritos no fundo do oceano, e análises indicaram que o veículo sofreu um fim "catastrófico".