PMMA Receita Federal autorizou o alfandegamento do Aeroporto de Maringá, permitindo que importadoras tragam cargas de todo o mundo diretamente para a cidade. A autorização foi assinada pelo superintendente-adjunto da Receita Federal na terça-feira, 18. Com isso, o Aeroporto de Maringá se torna o terceiro no Paraná a ter alfândega, juntando-se aos aeroportos de Foz do Iguaçu e Curitiba.
A oficialização será publicada em breve no Diário Oficial da União, incluindo o alfandegamento do Aeroporto e do Terminal de Cargas Aéreas (Teca). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já havia concedido a autorização em 2022, mas a decisão da Receita Federal era a última etapa necessária. Este avanço foi alcançado graças às melhorias implementadas pela Prefeitura de Maringá, que transformaram o Aeroporto com a segunda maior pista do Paraná e um sistema moderno para pousos em baixa visibilidade.
Em 2023, o Aeroporto de Maringá alcançou um recorde de receitas, com mais de R$ 26,7 milhões acumulados no ano. O município também inaugurou uma moderna sala de embarque com investimento de R$ 1,6 milhão e assinou um termo de compromisso com o Governo Federal para ampliar e modernizar o terminal de passageiros.
No início deste ano, o Aeroporto começou a operar com o ILS, um novo sistema que facilita pousos em condições de baixa visibilidade. Apenas os aeroportos de Curitiba e Foz do Iguaçu possuem esse equipamento no Paraná, e no Brasil, apenas 36 aeroportos contam com o sistema de pouso. A Prefeitura de Maringá também está finalizando a construção de uma usina de geração de energia fotovoltaica no Aeroporto.
Estas melhorias posicionam o Aeroporto de Maringá como um importante hub logístico no estado, impulsionando o desenvolvimento econômico e facilitando o comércio internacional na região.
